[Resenha de Tinta] Sabbath Bloody Sabbath

Título Original: Sabbath Bloody Sabbath
Autor: Joel McIve
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Tradutor: Teodoro Lorent
Número de páginas: 504
Editora: Madras
ISBN: 9788537008218
Ano: 2012
Nota: 4/5

Sinopse: A gloriosa e caótica carreira do Black Sabbath permanece como a prova mais extrema da indestrutibilidade do rock britânico. Ozzy, Tony, Geezer e Bill sobreviveram contra todas as possibilidades, sempre respondendo a quaisquer que fossem os rumores de fim da banda – invariavelmente celebrando com mais um álbum estrondoso. Joel McIver revela a frenética história da banda maldita de Birmingham – incluindo os membros que entraram e saíram com o passar dos anos – bem como a relação instável que Ozzy manteve com basicamente qualquer pessoa que já tenha se envolvido com o grupo. Esta edição de Sabbath Bloody Sabbath inclui detalhes da criação do Heaven and Hell por Tony Iommi com Ronnie James Dio, Geezer e o baterista Vinnie Appice; os problemas de saúde e a triste perda de Dio em 2010, e o reencontro da banda, com novas entrevistas, análise das músicas e especulações sobre seu futuro com a ausência de Ronnie.

Resenha:
          O livro narra a história da magnífica banda precursora do Heavy Metal, sua influência no Rock Metal, suas formações, problemas com álcool e drogas, altos e baixos e algumas informações desnecessárias (como citar os álbuns de Kelly Osbourne e não citar os álbuns de Dio e Gillen). 
          O livro está dividido em três partes, começando por “Invocando o Demônio”, narra a partir de 1948, antes de Bill, Gezzer, Ozzy e Tony se conhecerem e vai até 1978. Nessa primeira fase do Black Sabbath, o autor faz um belo trabalho comentando cada álbum, faixa a faixa, até o álbum “Never Say Die!”, quando Ozzy deixa a banda. 
          A segunda parte “Cego pelo Branco da Neve e Cercado” abrange de 1979 a 1992. O autor trata da carreira do Sabbath, como dá ênfase a carreira solo do Ozzy. Comentando as faixas de seus álbuns, seus problemas familiares e o drama da morte de Randy Rhoads. Nessa fase o Sabbath passava por muitas mudanças de formação e o autor deixa essa parte meio confusa. 
          A entrada de Dio (que merecia maior respeito do autor), as idas e vindas de Gezzer Butler e Bill Ward, as passagens de Dave Donato e Ray Gillen, os problemas com Glenn Hughes, o encontro com Tony Martin. Como, também, a entrada de outros membros, como o tecladista Geoff Nicholls e os Bateristas Vinny Appice, Cozy Powell e Eric Singer. A passagem de Tony Martin não fica muito clara e o autor não dá um desfecho para o vocalista no livro. 
       A terceira parte do livro “Ressuscitando a Besta” (1993-2006) fala quase que exclusivamente do Ozzy, do seu festival “OzzyFest” e do programa sobre sua família “The Osbourne”. Em alguns momentos o autor fala sobre a suposta reunião do Sabbath com a formação: Ozzy, Tony, Gezzer e Bill, que se consolidaria em 1997. 
          O livro termina com um nova reunião “Heaven and Hell”, desta vez com Dio, Tony, Gezzer e Appice e a, lamentável, morte do Dio em 2010. 
            O autor comete alguns deslizes (ou a tradução), dentre esses: 
- “A guitarra de Gezzer” (pág 285) – Gezzer tocava baixo. 
- Na discografia do Ozzy, o nome do álbum “Speak to the Devil” está como “Talk to the Devil” - O álbum Goodbye to Romance” foi citado como “Goodbye to friends” (pág 174), entre outros. 
          No geral, Sabbath Bloody Sabbath é um registro muito bom da carreira da banda, indispensável para novos e velhos amantes do Black Sabbath.
              Só pra finalizar:
          Essa resenha foi escrita pelo convidado super especial Luiz Fernando em parceria com nossa nova colunista Stephanie Aguiar, super fãs assumidos e rockeiros metaleiros \,,/ 

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