[Resenha de Tinta] Proteja-me



Autora: Juliette Fay
Tradução: Ana Paula Corradini
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 448
ISBN: 9788581632209
Ano: 2013
Sinopse: Quatro meses após a morte do marido, JanieLaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se, agora, seu último agrado para ela.
Conforme Janie permite, relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu primo fofinho e até Tug, o empreiteiro.
Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos contar.

Resenha: Janie perdeu o marido há pouco tempo e, além de ter que lidar com essa perda, precisa criar os dois filhos pequenos, praticamente sozinha. Com um irmão problemático e distante e uma mãe com quem não se dá bem, Janie acaba se aproximando da vizinha, com quem nunca havia tido muito contato, mas que se torna vital na reconstrução de sua vida, que virou uma bagunça e se torna mais próxima do que nunca de seu primo Cormac.
O livro conta a história de sua família, apesar de focar nela, durante os oito meses pós-morte de Robby, marido e pai, e todos os passos para a reconstrução de sua vida. Paixões, situações complicadas e emocionalmente instáveis. Você ri com as coisas que Dylan, seu filho de quatro anos, faz. Você se emociona com uma última surpresa que Robby, o marido, deixou pra ela. Você torce para que ela se reconcilie com sua família e para que consiga voltar a andar com as próprias pernas.
É uma história de reconciliação com a vida e de como as pessoas são importantes para que você consiga se manter firme no meio das adversidades. É luto e superação. E mostra, acima de tudo, que você só deixa um antigo amor pra trás quando encontra um novo.
Particularmente não é o tipo de história que me prende, então tive que frequentemente me forçar a ler. Mas é um livro bem escrito e tenho certeza que muita gente gostou bastante, então recomendo a leitura caso ele seja do seu tipo.


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